Filme: A Menina Que Roubava Livros

Sad Beautiful Tragic (TS)

Olá ^-^ Eu achei em um blog, essa sexta, o link para assistir online a adaptação de A Menina Que Roubava Livros (eu acho que o filme chega ao Brasil em Fevereiro, ou coisa assim) legendado, e eu já estava super curiosa para assistir, devido aos trailers e também porque estava ansiosa para ver a Liesel, o Rudy, o Max, e todos os personagens apaixonantes que existem nos livros, mas em forma de "gente", hehe.
Seria meio estranho fazer um resumo no meu ponto de vista do filme, porque o mesmo é uma das adaptações mais fiéis que eu já assisti, ou seja, basicamente a mesma coisa do livro, por isso coloquei os pontos positivos, negativos, e o link da resenha que tem do livro aqui no blog no final do post.

É 1939, na Alemanha nazista, Liesel Meminger se encontra com a Morte quando esta leva seu irmão mais novo, em um trem a caminho de Molching, nos arredores de Munique. A garota, que não sabe ler, é forçada a enterrar o irmão em uma cidade "sem nome". Enquanto o coveiro ia embora, deixou cair o livro que levava consigo, e Liesel, furtivamente apanhou-o. Aquele era o primeiro de uma série de roubos que ela efetuaria nos próximos 4 anos. Ao chegar a Molching, ela é entregue a um casal, Hans e Rosa Hubermann, que a acolhem como se fosse sua filha. Ela conhece Rudy Steiner, um garoto fissurado por Jesse Owens, que se torna seu melhor amigo. Com o passar do tempo, Liesel aprende a ler e se envolve em aventuras, como roubar livros da biblioteca do prefeito da cidade, até fazer amizade com Max, o judeu escondido em seu porão. 

Ok, eu meio que fiz um resumo aí em cima, mas caso você não tenha lido o livro, é bom ter uma noção da história. A Menina Que Roubava Livros é um filme comovente e encantador, apenas fiquei triste porque cortaram algumas cenas que haviam no filme, como a maioria dos roubos (ela só efetua três: o do coveiro, o da fogueira e um de Ilsa Hermann), os filhos de Hans e Rosa, e quando eles roubam maçãs e batatas junto com uma "gangue" de meninos, mas para uma adaptação de pouco mais de duas horas de um livro de mais de 400 páginas, foi muito fiel, pois pegou minhas partes favoritas do livro.
Os roteiristas/diretores merecem um tiro no furico por terem feito a morte do Rudy do jeito que foi, porque foi mais comovente do que no livro, e eu nem julgava possível. Vou falar um grande spoiler a seguir Ele morre no meio de uma frase, tentando dizer "I love you" para Liesel, mas ele dá seu último sopro de vida algo que eu sempre quis digitar com um "I lo...". Pode se preparar para arranjar um suprimento enorme de lencinhos, porque esse filme promete muitas lágrimas até para quem não leu o livro.
Outro ponto negativo é o fato de que o nome da rua onde Liesel mora é "rua Heaven" (céu em inglês), não rua Himmel (céu em alemão), como no livro. Também só apresentam um "desfile de judeus" (uma parte muito triste, mas acho que faltava, porque não explica o motivo de Alex Steiner estar indo para a guerra, já que, no livro, ele e Hans são mandados porque ajudaram um judeu, Hans no primeiro desfile e Alex, eu não lembro no momento -q) Não vemos Frau Holtzapfel também, nem seu filho, Michael, mas essa parte é mais uma implicância minha do que qualquer coisa. Outro ponto: a segunda vez que a Morte encontra Liesel, quando um piloto inimigo morre após um bombardeio, não existe no filme.
Fora essas minhas implicâncias chatas, é um filme muito bom, a Liesel é bem parecida com a que eu imaginava, mas como não formei uma imagem certa dos outros personagens (exceto de Ilsa, mas tal fato se deve à minha dificuldade de entender descrições de personagens de livros), não posso dizer muita coisa, apenas que eles fizeram uma interpretação muito boa. É apenas isso, espero que tenham gostado.
Resenha
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